Insônia
- Verônica M. Venturini

- 1 de set.
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Atualizado: 3 de set.

Todo mundo na vida já experimentou uma noite mal dormida. Mas, o que caracteriza isso como um problema de fato? É normal dormir mal as vezes? E acordar toda hora? Abaixo irei explicar um pouco sobre a insônia e seus desafios.
Primeiramente, a definição: a insônia, de acordo com o Manual Estatístico de Saúde Mental – DSM 5 TR, é definida a partir da quantidade e ou qualidade ruim do sono.
A insônia pode aparecer de três formas: na fase inicial do sono (a pessoa sente dificuldade na hora de adormecer, demorando para “pegar no sono”), na manutenção dele (acordando várias vezes a noite), ou a insônia terminal (no qual o indivíduo acorda antes do horário e não consegue dormir novamente).
Esse transtorno causa diversos prejuízos, como problemas na atenção, concentração, memória, irritabilidade e variação do humor. Além disso, a pessoa que não dorme, tende a ter pensamentos sobre o “não conseguir dormir”, esses pensamentos a deixam em alerta, no qual acaba fazendo a manutenção do quadro de insônia.
Dormir mal de vez em quando é comum, especialmente quando ficamos doentes, por exemplo. No entanto, a frequência é prejudicial, e se você tem alguns desses sintomas citados, ocorrendo toda semana e prejudicando seu dia a dia, procure ajuda. Saiba que a terapia cognitivo-comportamental para insônia é muito eficaz e irá te ajudar.
Referências: ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA. Transtorno de Insônia. Em: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 5. Ed., texto revisado. Porto Alegre: Artmed, 2023. P. 409-417.
BACELAR, A.; RIBEIRO PINTO JR., L. (Coords.). Fisiopatologia do Transtorno da Insônia. Em: BACELAR, A.; RIBEIRO PINTO JR., L. (Coords.). Insônia: Do diagnóstico ao tratamento. São Paulo: Difusão Editora; Associação Brasileira do Livro, 2019, p. 34-45.


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